Salvia officinalis L
Família: Labiatae (Lamiaceae)
Parte Utilizada: Folhas
Nomes Populares:

Sálvia, salva, salva-das-boticas.

Componentes principais:

Taninos tipo catequina (condensados), ácidos fenólicos, flavonoides, óleos essenciais (tujona, cânfora, cineol, humuleno, alfa-pineno), diterpenóides amargos, triterpenoides, mucilagem e resina.

Indicações:

Uso interno: Anti-Séptica, infecções das vias respiratórias, tosse, rouquidão e estomatite, faringite e aftas. Dispepsias, anti-inflamatória, antioxidante e estrogênica, indicada na síndrome do climatério, irregularidades menstruais e supressão da lactação. Estimula o apetite e estudos comprovam melhorar a memória em idosos.
Uso externo: Anti-Séptica, infecções das vias respiratórias, tosse, rouquidão e estomatite, faringite e aftas. Cicatrizante, anti-inflamatória e diminui a transpiração (indicada em sudorese de extremidades e enfermidades que causam sudorese) e salivação excessiva.

Modo de preparo:

Uso interno: Infusão -1 colher de sopa (3 g) de folhas para 1 xícara de chá (150 mL) de água. Acima de 12 anos: tomar 2 a 3 vezes ao dia, após as refeições.
Uso externo: Infusão – 1 colher de sopa (3 g) de folhas para 1 xícara de chá (150 mL) de água, após higienização aplicar a compressa no local afetado ou realizar bochecho, 3 vezes ao dia.

Cuidados:

Segura em doses terapêuticas. Em doses acima da recomendada pode causar convulsões pela presença de tujona e cânfora, pode potencializar efeitos sedativos (barbitúricos e benzodiazepínicos) e interferir na atividade associada a hipoglicemiantes e anticonvulsivantes.
Evitar o uso na gravidez, lactação, insuficiência renal, epilepsia e tumores estrógeno–dependentes.
Pode causar irritação tópica em pacientes sensíveis.